street art
Entrevista: mafalda jesus

the
caver
The Caver, um artista lisboeta de 33 anos, que afirma trabalhar em qualquer superfície sem complexos. Sempre disponível, falou-nos sobre o seu percurso enquanto ilustrador, street artist e tatuador. A tatuagem é uma paixão recente, que promete vir a dar frutos, através da junção da sua identidade artística com a tatuagem tradicional americana.
1) MELANCIA: Quem é o “the caver”?
THE CAVER: Um artista de Lisboa, que trabalha em qualquer superfície sem complexos!
2) M: O que te levou a escolher este nome?
TC: Para além de letras que gosto, surgiu a partir de uma fusão conceptual entre Underground / Punkrock e Graffiti.
3) M: O que caracteriza e diferencia o teu trabalho?
TC: Talvez o uso de linhas um pouco mais grossas que o habitual, e a mistura entre Tipografia, Graffiti, Ilustração e Tattoo, usada de uma forma simplificada tanto a nível de formas como também a nível de cromático.
4) M: Para além de ilustrador e street artist, também és tatuador. Como e quando soubeste que querias pintar pessoas, para além de paredes?
TC: Sempre me disseram que o meu estilo dava para fazer umas boas tattoos, um dia acreditei e acho que foi nesse dia, e apesar de agora me encontrar em fase de aprendizagem de tattoo tradicional americana, pretendo vir a fazer uma junção entre o meu estilo e o tradicional, o que acredito que pode vir a funcionar bem! Já fiz algumas experiências e gostei bastante, mas ainda há que continuar a trabalhar nisso de modo a refinar ao máximo o estilo e a durabilidade das linhas.
5) M: Na tua opinião, qual é o papel da street art na comunidade?
TC: Talvez o uso de linhas um pouco mais grossas que o habitual, e a mistura entre Tipografia, Graffiti, Ilustração e Tattoo, usada de uma forma simplificada tanto a nível de formas como também a nível de cromático.
6) M: Que noção é que um artista não deve perder?
TC: A noção do impacto que as suas peças podem ter.
7) M: Que coisas são essenciais no teu dia a dia?
TC: Canetas pretas, folhas, latas de spray, punkrock, amigos, futebol e essas cenas... Depois há coisas que não consigo no dia a dia, como vislumbrar uma boa paisagem, usufruir da natureza, passear de comboio etc. mas que várias vezes ao ano têm que ser feitas.
8) M: Qual é o teu lema?
TC: Can’t stop, won’t stop.
9) M: Deixa uma mensagem à MELANCIA mag e aos seus leitores.
TC: Obrigado e continuem a espalhar cultura!
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